Escrevo sem destinatário.
Porque a ninguém importa a dor.
Ninguém a consola ou a entende verdadeiramente além de mim.
Cada um tem sua dor. E duas dores não moram juntas.
A metodologia é simples:
Envio mensagens bonitas.
Arquivo as feias.
Simplesmente para não ser tão enfadonha quanto a vida.
Sou, sim, incurável problemática.
Mas designo aos meus problemas três estágios:
Penso.
Escrevo.
Supero.
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